Os jornais de maneira geral trombeteiam distanciamento entre as páginas de opinião e as páginas de noticiário. Ora, o mundo real não se divide em fatos jornalísticos e não-jornalísticos.
Como se juízo de valor não fosse atributo inerente de todos os espaços editoriais, ao estabelecer juízo de valor numa reportagem sem perverter um milímetro o conceito de desobrigação. Portanto, devendo pagar em forma de credibilidade dos leitores.
A concepção entre empresários e empregados de órgãos de comunicação sobre o tema a de que existem fatos jornalísticos e fatos não-jornalísticos, é que à imprensa cabe cobrir e expor os fatos jornalísticos e deixar de lado os não-jornalísticos. Funcionando, como uma racionalização do padrão de ocultação na manipulação do real.
Todos os fatos, toda a realidade pode ser jornalística, e o que vai tornar jornalístico um fato independe das suas características reais, e sim, das características do órgão de imprensa. A ocultação é decisivo e definitivo na manipulação da realidade, tomada a decisão de que um fato não é jornalístico, não há a menor chance de que o leitor tome conhecimento de sua existência por meio da imprensa. E o fato presente na produção jornalística, real ou ficcional, passa tomar o lugar do fato real e a compor, uma realidade diferente da real, artificial, criada pela imprensa. Contudo, o fato real foi eliminado da realidade, ele não existe.
Como se juízo de valor não fosse atributo inerente de todos os espaços editoriais, ao estabelecer juízo de valor numa reportagem sem perverter um milímetro o conceito de desobrigação. Portanto, devendo pagar em forma de credibilidade dos leitores.
A concepção entre empresários e empregados de órgãos de comunicação sobre o tema a de que existem fatos jornalísticos e fatos não-jornalísticos, é que à imprensa cabe cobrir e expor os fatos jornalísticos e deixar de lado os não-jornalísticos. Funcionando, como uma racionalização do padrão de ocultação na manipulação do real.
Todos os fatos, toda a realidade pode ser jornalística, e o que vai tornar jornalístico um fato independe das suas características reais, e sim, das características do órgão de imprensa. A ocultação é decisivo e definitivo na manipulação da realidade, tomada a decisão de que um fato não é jornalístico, não há a menor chance de que o leitor tome conhecimento de sua existência por meio da imprensa. E o fato presente na produção jornalística, real ou ficcional, passa tomar o lugar do fato real e a compor, uma realidade diferente da real, artificial, criada pela imprensa. Contudo, o fato real foi eliminado da realidade, ele não existe.
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